CATEDRAL SANTA TERESA

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Diocese de Caxias do Sul
29/12/2025

Missa solene marca a conclusão do Jubileu da Esperança na Diocese de Caxias do Sul

A celebração aconteceu na Catedral Diocesana, presidida pelo bispo diocesano, Dom José Gislon; participaram representantes das Regiões de Pastoral da Diocese, religiosos, coordenadores de pastorais, movimentos e lideranças das comunidades

Missa solene marca a conclusão do Jubileu da Esperança na Diocese de Caxias do Sul

No final da tarde do domingo, 28 de dezembro, festa litúrgica da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, a Diocese de Caxias do Sul, em comunhão com todas as dioceses do mundo, encerrou o Jubileu dos 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo. A Missa solene foi realizada na Catedral Diocesana de Caxias do Sul – Paróquia Santa Teresa D’Ávila, presidida pelo bispo Dom José Gislon, e concelebrada pelo bispo emérito, Dom Alessandro Ruffinoni, pelo vigário geral e coordenador de Pastoral, padre Leonardo Inácio Pereira, pelo pároco local, padre Volnei Vanassi, e demais sacerdotes.

Iniciado em Roma no dia 24 de dezembro de 2024 e nas dioceses de todo o mundo em 29 de dezembro passado, o Ano Santo foi convocado pelo Papa Francisco a partir do tema “Peregrinos da Esperança”, com a inspiração na carta de São Paulo aos Romanos capítulo 5, versículo 5: “A esperança não decepciona”. Sua conclusão nas dioceses de todo o mundo foi celebrada neste 28 de dezembro e, em Roma, o Papa Leão XIV vai encerrar este Jubileu em 06 de janeiro de 2026.

A procissão de entrada da Missa teve à frente a Cruz do Jubileu, sinal que ficou no presbitério da Catedral em evidência ao longo de todo o Ano Santo. Na sequência entraram as velas que foram o sinal visível deste tempo para as sete Igrejas de Peregrinação na Diocese de Caxias do Sul: Catedral Diocesana de Caxias do Sul; Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Antônio Prado; Santuário Santo Antônio de Bento Gonçalves; Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha; Igreja Matriz da cidade de São Francisco de Paula; Igreja Matriz São João Batista na localidade de Daltro Filho; e Igreja Matriz São João Batista e Santuário Nossa Senhora Aparecida, em Nova Prata;

O Jubileu foi um tempo de renovação espiritual, perdão, peregrinação, com foco na esperança e misericórdia de Deus. Ao longo do ano, vários peregrinos conseguiram se organizar e participar das mais diferentes peregrinações organizadas nestas igrejas.

Em sua homilia, o bispo da Diocese de Caxias do Sul, Dom José Gislon, destacou a força do Jubileu como tempo de peregrinar para o encontro com Deus, consigo mesmo e com os outros. “Podemos dizer, queridos irmãos e irmãs, que o Ano Jubilar foi também em nossa Diocese, um tempo de graça, esperança e reconciliação, e ajudou muitas pessoas se reconciliarem com os irmãos e com Deus, Pai misericordioso. Mas o Ano Santo também fortaleceu os laços de comunhão entre os casais, entre os pais e os filhos, e revitalizou a vida de fé de quem soube se colocar a caminho como peregrino da esperança”.

Na apresentação das oferendas, além do pão e do vinho, foram apresentados ao altar alimentos não perecíveis que os fiéis levaram para a Missa, além do banner e do resultado da campanha Natal da Esperança. Organizada pela Cáritas da Diocese de Caxias do Sul, a iniciativa conseguiu distribuir 1.233 cestas básicas natalinas às famílias atendidas pelas paróquias. A secretária executiva da Cáritas, Loiva Menezes, destaca este gesto concreto do Ano Santo. “Alcançamos aproximadamente 5.000 pessoas, porque cada família, aproximadamente, são quatro integrantes. Estamos felizes por toda essa generosidade e, com alegria, concluímos este Ano Jubilar dando este presente ao Menino Jesus”.

A comunhão, ápice da vida de fé dos católicos, teve a Eucaristia distribuída sob as duas espécies, Corpo e Sangue de Cristo. Contemplado o Verbo encarnado, que se deu sob as espécies do Pão e do Vinho, a Diocese de Caxias do Sul encerrou o Ano Santo colocando uma placa que marca a memória do Jubileu, dos 150 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul e dos 125 anos da dedicação da Catedral de Caxias.

O pároco da Catedral Diocesana, padre Volnei Vanassi, ressaltou que a conclusão do Jubileu é um tempo de ação de graças por tantas portas que se abriram na vida do povo de Deus. “Damos graças ao Pai por tantas portas que se abriram nos corações das pessoas para poderem adentrar na porta que é Cristo. A redescoberta da cura e da misericórdia pelo sacramento da Reconciliação, a redescoberta da orientação espiritual da busca por aprofundar as razões da fé, a redescoberta da oração e da Eucaristia. Para muitas e muitas pessoas este ano foi a oportunidade de voltar ao seio da Igreja Católica com o desejo de beber da fonte inesgotável da graça de Deus”.

O povo, com lenços nas mãos, contou o hino Te Deum, ou seja, o louvor a Deus pelo Ano Santo que marcou a vida da Igreja em todo o mundo. Logo depois, Dom José Gislon faz a oração sobre o povo de invocou a bênção solene sobre toda a Diocese de Caxias do Sul. E, com muita alegria, se fez o encerramento deste Jubileu com o abraço da paz.

O próximo Jubileu ordinário da Igreja será celebrado em 2050, seguindo a tradição de 25 em 25 anos, recordando o nascimento de Cristo. Em 2033 serão celebrados os 2000 anos do mistério da Redenção, isto é, da paixão, morte e ressurreição de Jesus.

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